sábado, 14 de fevereiro de 2015

Viagens e poesia

O sol torna-nos todos poetas.
Pé no chão, cabelos ao vento quente é um modo de vida tão brilhante quanto o sol. E hoje sexta feira 13, véspera do são valentino foi assim que acordei. O sol também me quis dar as boas vindas e saio a correr para os enormes jardins, a despertar com mil cores das flores que despontam e a pensar: 
os narcisos, as tulipas, e as flores silvestres roxas,amarelas,brancas,azuis vão ser as minhas companheiras daqui para a frente num belo passeio. 
Ahh e tal, que bom, o calor...Eis senão quando saio e me vejo envolvida num abraço. Era o meu inimigo vento do Norte a visitar-me. Uma corrente da Sibéria e ainda julguei que por engano tivesse morrido e caído no congelador. Claro está, fui enganada pela sexta feira 13 a minha namorada.
É todo um ar que um africano pé descalço não aguenta...os ossos quebraram-se em dor e senti-me um esquimó sem casacos pele de urso. Ia falecendo! Vim-me aquecer quase dentro da caldeira do aquecimento central e admirar o nascer da Primavera por entre os vidros. Não me voltas a enganar meu namorado sol. Mas espero pelo menos almoçar contigo amanhã e todos os dias por dentro das janelas, no quentinho. Fazes-me ser poeta meu sol no Norte ou no Sul.

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