De casa aberta,
“Sentada numa doca a descansar os
ossos, a ver o tempo passar”, deixando-me levar pela cor do mar, com os
pensamentos a voar…Não nunca mais serei a mesma e no entanto sou quem sempre
fui. Levo-me com as minhas origens, a minha história, a minha diversidade, quem
sou no final de todas as contas com os meus vários mundos para todos as casas onde
viajo, chego, fico, abraço, me sento à mesa, passeio pelas suas ruas e me
enlaço nessas gentes. De todos os mundos, com as suas histórias, a sua
diversidade, a sua cultura, no final de contas com os vários mundos dessas
gentes com quem me cruzo, trago-os para dentro de mim: na mesa do salão, com
talheres de prata, numa folha de árvore e as pontas dos dedos, sentada numa
almofada de areia, no meio de um campo onde despontam pequenas flores amarelas,
brancas, roxas, azuis pedindo com ternura: não te esqueças de mim!
Sem comentários:
Enviar um comentário