domingo, 15 de fevereiro de 2015

Retrato de uma viajante


De casa aberta,


“Sentada numa doca a descansar os ossos, a ver o tempo passar”, deixando-me levar pela cor do mar, com os pensamentos a voar…Não nunca mais serei a mesma e no entanto sou quem sempre fui. Levo-me com as minhas origens, a minha história, a minha diversidade, quem sou no final de todas as contas com os meus vários mundos para todos as casas onde viajo, chego, fico, abraço, me sento à mesa, passeio pelas suas ruas e me enlaço nessas gentes. De todos os mundos, com as suas histórias, a sua diversidade, a sua cultura, no final de contas com os vários mundos dessas gentes com quem me cruzo, trago-os para dentro de mim: na mesa do salão, com talheres de prata, numa folha de árvore e as pontas dos dedos, sentada numa almofada de areia, no meio de um campo onde despontam pequenas flores amarelas, brancas, roxas, azuis pedindo com ternura: não te esqueças de mim!

Sem comentários:

Enviar um comentário